"O Jornal Económico divulgou o memorando de entendimento fechado entre o Governo e a ‘troika’ com todas as medidas de austeridade. Conheça as principais:
1. Acordo abre porta a subida dos bilhetes dos comboios;
2. Equipas especiais de juízes para processos fiscais acima de um milhão de euros;
3. Tabaco e automóveis com mais impostos;
4. Empresas vão poder pagar menos por horas extraordinárias;
5. Acordo impõe aumento da concorrência nas telecomunicações;
6. Corte na despesa com Saúde chega a 550 milhões de euros;
7. Bancos de horas negociados directamente com trabalhadores;
8. “Falsos” trabalhadores independentes passam a ter apoio no desemprego;
9. Subsídio de desemprego passa a ser declarado no IRS;
10. ‘Troika’ exige cortes na ADSE;
11. Despedimento individual por justa causa vai ser ajustado;
12. ‘Golden shares’ do Estado são para eliminar até Julho;
13. Taxas moderadoras aumentam e atingem mais portugueses;
14. ‘Troika’ quer incentivar arrendamento;
15. Portugal tem mais tempo para cortar défice mas não evita dois anos de recessão;
16. Novo aeroporto sem fundos públicos e TGV Lisboa-Porto suspenso;
17. ‘Troika’ quer aumentar IVA na factura da electricidade;
18. Menos oito mil funcionários públicos por ano;
19. Patrões descontam menos para a segurança social;
20. Proprietários de casa serão penalizados com mais IMI;
21. Mais cortes na Transtejo e no Metro de Lisboa colocam serviços em risco;
22. BPN será vendido até Julho e não tem preço mínimo;
23. Governo tem 12 mil milhões para injectar nos bancos;
24. Desempregados só vão ter subsídio durante 18 meses;
25. TAP, EDP e REN para privatizar na totalidade este ano;
26. Redução de pessoal no Estado é para continuar;
27. Pensões acima de 1.500 euros vão ser cortadas;
28. Acordo não prevê redução de salários nem corte nos subsídios de férias e Natal;
29. Troika cobre 100% das necessidades de financiamento em 2011;
30. Objectivo do défice para 2011 fixado em 5,9%;
31. CGD deve aumentar capital com recursos próprios;
32. ‘Troika’ quer definir critérios específicos para extensão de portarias;
33. Eliminação de serviços gera poupança de 500 milhões;
34. Empresas do Estado têm que poupar 515 milhões de euros."
Correio dos Açores