quinta-feira, 28 de julho de 2011

Cria de cagarros nasceu “em directo” na Internet num ninho no Corvo

Ao contrário do período de incubação, nos próximos tempos é de esperar elevada actividade no ninho durante a noite, pois a cria necessita de ser alimentada com frequência nos primeiros dias. Seguidamente, irá permanecer sozinha no ninho, enquanto os pais passarão o tempo no mar a pescar para a alimentar e para recuperar forças depois do longo período de incubação.
A cria do casal de cagarros que reside num ninho no Corvo, Açores, que está a ser acompanhado em tempo real pela Internet, nasceu no domingo, revelou a Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA).
O ovo tinha sido posto no Dia Internacional da Criança, a 1 de junho, e desde essa altura a vida do casal de cagarros tem sido acompanhada em directo através do endereço eletrónico http://cagarro. spea.pt, numa iniciativa inédita a nível mundial.
O cagarro, eleito Ave do Ano pela Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA), é uma das espécies mais emblemáticas dos Açores, encontrando-se neste arquipélago a maioria da sua população mundial na época da nidificação.
Com esta iniciativa, através de uma câmara de vídeo, é possível acompanhar os movimentos do casal quando se encontra no ninho, sendo esta a primeira vez a nível mundial que é disponibilizado online um ninho de cagarros. “Ao contrário do período de incubação, nos próximos tempos é de esperar elevada atividade no ninho durante a noite, pois a cria necessita de ser alimentada com frequência nos primeiros dias”, refere a SPEA num comunicado em que anunciou o nascimento da cria de cagarro.
Numa fase posterior, a pequena ave vai “permanecer sozinha no ninho, enquanto os pais passarão o tempo no mar a pescar para a alimentar e para recuperar forças depois do longo período de incubação”.
A iniciativa integra o projeto “Ilhas Santuário para Aves Marinhas”, coordenado pela SPEA, que pretende recuperar os habitats de nidificação dos cagarros, uma espécie que nidifica habitualmente em cavidades no solo ou em falésias inacessíveis.

Correio dos Açores

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Corvo pode ser referência mundial

"O Corvo poderá vir a ser, dentro de pouco tempo, a primeira ilha dos Açores a ver eliminado o gás butano nos seus equipamentos domésticos de aquecimento ou de confecção alimentar.


Um contrato no sentido de substituir os tradicionais esquentadores e fogões a gás por um tipo de equipamentos que utilizem energias renováveis foi esta manhã assinado entre o Governo Regional e a Câmara Municipal da Vila do Corvo, em cerimónia presidida por Carlos César.


Como sublinhou, na ocasião, o Secretário Regional do Ambiente e do Mar, o grande objectivo é transformar a ilha do Corvo numa demonstração mundial de referência de um sistema energético sustentável, envolvendo diversas componentes tecnológicas, designadamente a introdução de energias renováveis e a redução da dependência dos derivados do petróleo.


A electrificação de consumos nos lares do Corvo conduzirá ao seu abastecimento com base na produção de electricidade a partir de fontes renováveis, bem como a implementação de redes inteligentes e a introdução de sistemas de gestão activa da procura.

O Corvo, pela sua pequena dimensão – apenas 17 km2 e uma população de pouco mais de 400 habitantes – é a única ilha da região totalmente dependente de combustíveis fósseis (butano, diesel e gasolina), recebendo esses combustíveis por via marítima, com os elevados custos associados e o risco, também considerável, de ruptura provocada pelo mau tempo no Inverno.

Como frisou Álamo Meneses, estando o Governo dos Açores empenhado na eliminação do consumo do gás butano para aquecimento de água e confecção alimentar e numa redução significativa do diesel para produção de electricidade, há que vencer uma série de desafios técnicos, sociais e económicos cujas soluções estão ainda por definir.

A implementação e gestão das redes inteligentes, a gestão activa da procura, o armazenamento de energia, a eficiência energética e o papel do consumidor como agente activo do sistema energético são, na opinião do governante, alguns desses desafios."

in JornalDiario

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Visita do Governo Regional




(...)"No final do dia de terça-feira o executivo açoriano chega à ilha do Corvo para se reunir com o conselho de ilha. A apresentação do projeto para a requalificação e cobertura do polidesportivo da ilha e a inauguração do equipamento de Raios X com digitalização de imagens radiográficas, instalado na Unidade de Saúde do Corvo, são as atividades destacadas para quarta-feira. Antes do final da visita Carlos César assina um contrato para a realização do projeto de substituição do consumo de gás butano para fins de cozinha e águas sanitárias e inaugura o Espaço Cultural Multiusos do Município do Corvo. "

Lusa/AO online

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Para bom entendedor...

sábado, 2 de julho de 2011

Taxas moderadoras na saúde começam a ser pagas hoje


Os utentes do Serviço Regional de Saúde dos Açores passam a pagar, a partir de hoje, taxas moderadoras nas urgências, consultas e em tratamentos de fisioterapia valores que variam entre seis e um euros.
Nos termos de um diploma conjunto da vice-presidência do Governo Regional e da Secretaria Regional da Saúde dos Açores, a taxa moderadora a cobrar nas urgências é de seis euros nos hospitais e de quatro nos centros de saúde.
As consultas médicas em unidades hospitalares passam a ser taxadas em cinco euros e nos centros de saúde a dois, enquanto por cada sessão de fisioterapia passa a ser cobrada uma taxa de um euro.
Nos termos da portaria, estão isentos das taxas moderadoras ou gozam de redução de taxa “os beneficiários que se encontrem nas situações previstas na legislação nacional sobre a matéria”.
O Governo açoriano recusou a aplicação das taxas moderadoras da saúde aquando da sua criação no Continente, justificando agora a sua introdução nas unidades de saúde do arquipélago com o “período particularmente exigente” que se vive no país e que está “bem expresso no recente pedido de ajuda externa”.
“A consolidação orçamental do setor da saúde obriga a que se tomem medidas promotoras da utilização eficiente dos recursos e da diminuição da despesa”, sublinha o Executivo no decreto que aprova a introdução das taxas moderadoras de saúde na Região.

in acorianooriental.pt

sexta-feira, 1 de julho de 2011

População aumenta nos Açores mas cai nas ilhas mais pequenas



A população residente nos Açores aumentou 1,79 por cento nos últimos dez anos, para 246.102 habitantes, mas apenas em sete dos 19 concelhos ao arquipélago se registaram crescimento demográfico.
Segundo os dados provisórios dos Censos 2011, enquanto o concelho da Ribeira Grande, viu aumentar a sua população em 12,5 por cento, a Calheta, em S. Jorge, registou um decréscimo demográfico de 11,11 por cento.
Além de confirmarem a tendência das últimas décadas de redução da população das ilhas menos populosas – Santa Maria, Graciosa, S. Jorge, Pico e Flores (o Corvo revelou-se uma exceção com um acréscimo de 9,36 por cento) - , os números do recenseamento confirmam, no caso de S. Miguel, em que vivem mais de metade dos residentes no arquipélago, um novo fenómeno – a concentração nos maiores centros urbanos.
Ponta Delgada, concelho em que se situa a capital da ilha viu aumentar o seu número de residentes em 4,4 por cento, para 68,7 mil e a Ribeira Grande, com a segunda cidade, para 32 mil.
Embora com crescimentos mais modestos (2,15 por cento), a Lagoa, concelho limítrofe de Ponta Delgada, a Vila Franca do Campo (0,94) viram também aumentar a sua população, registando-se quebras nos concelhos micaelenses do Nordeste (7, 01) e Povoação (6,13).
Na ilha Terceira, segunda mais populosa ilha do arquipélago, Angra do Heroísmo perdeu 1,7 por cento dos seus habitantes, enquanto a Praia assistiu a um acréscimo de 4,12 por cento.
O único concelho da ilha de Faial, onde se localiza a cidade da Horta, verificou uma descida no número de residentes no decénio pouco significativa, 0, 07 por cento. 

in acorianooriental.pt

Cadernetas de recibos verdes acabam hoje


A partir de hoje as cadernetas de recibos verdes deixam de existir, passando a ser obrigatória a emissão de recibo verde eletrónico para os trabalhadores independentes com negócios superiores a 10 mil euros que paguem IVA.

Médicos ou arquitetos são alguns dos trabalhadores independentes, já obrigados a enviar a sua declaração de IRS e de IVA pela Internet, e que passam a ter de entregar o recibo eletrónico a partir de hoje.
Os contribuintes a recibos verdes que tenham um volume de negócios inferior a 10 mil euros e que não entregavam IVA ao Estado não têm de fazer aquela entrega eletrónica, podendo continuar a entregar recibos em papel desde que peçam uma senha de acesso, caso ainda não a tenham.
Como as cadernetas de recibos verdes deixam de existir a partir de hoje, não podendo ser compradas nos serviços de Finanças, os contribuintes que continuem a preferir entregar os recibos em formato papel podem comprar o original e o duplicado nas repartições de Finanças.
Estes recibos verdes vão ter de ser comprados avulso, até um máximo de 50, e custam 10 cêntimos a unidade, mas um recibo pela Internet não tem qualquer custo para o contribuinte.
A lei não permite emitir recibos eletrónicos no Portal das Finanças e ao mesmo tempo recibos em papel comprados nos serviços de Finanças, impedindo a utilização de ambos os regimes no mesmo ano a que respeitam os rendimentos
O vice-presidente do Sindicatos dos Trabalhadores dos Impostos, Marcelo de Castro, defende que os recibos verdes eletrónicos são um mecanismo de ajuda ao controlo da fraude