terça-feira, 18 de agosto de 2009

Americanos sem dinheiro para voltar à lua

Para avançar com os projectos espaciais delineados pela Administração Bush terá de haver um reforço muito grande do orçamento previsto. Os Estados Unidos reconheceram ontem não ter dinheiro para regressar à Lua em 2020, tal como tinha sido programado na anterior Administração de George W. Bush. Por outro lado, missões tripuladas a Marte são também consideradas demasiado arriscadas. As conclusões constam de um relatório preliminar elaborado por um comité independente de peritos encarregue pela Casa Branca de rever a estratégia da NASA. No documento diz-se ainda que, para avançar com as missões à Lua, a NASA terá de fazer um reforço muito grande do seu orçamento. A exploração espacial americana terá, assim, de continuar pela órbita da Terra, na Estação Espacial Internacional (ISS). Contudo, no próximo ano, a NASA deverá ficar sem naves para lá chegar, porque terá de aposentar de vez os vaivéns. Os americanos contam pagar à Rússia para viajar nas cápsulas Soiuz até à Estação Espacial Internacional. Os planos de regresso à Lua foram cortados pela raiz porque o seu orçamento de 108 mil milhões de dólares a dez anos sofreu um corte de 30 milhões, avançou ontem a Agência Reuters. “Não podemos cumprir este programa com este orçamento”, explicou Sally Ride, a primeira mulher norte-americana no espaço, e que faz actualmente parte deste comité de peritos. Para desenvolver novas naves e foguetões para levar a cabos estas missões seria necessário um financiamento de três mil milhões de dólares todos os anos, dizem os especialistas.
Imagem daqui

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