Para avançar com os projectos espaciais delineados pela Administração Bush terá de haver um reforço muito grande do orçamento previsto. Os Estados Unidos reconheceram ontem não ter dinheiro para regressar à Lua em 2020, tal como tinha sido programado na anterior Administração de George W. Bush. Por outro lado, missões tripuladas a Marte são também consideradas demasiado arriscadas. As conclusões constam de um relatório preliminar elaborado por um comité independente de peritos encarregue pela Casa Branca de rever a estratégia da NASA. No documento diz-se ainda que, para avançar com as missões à Lua, a NASA terá de fazer um reforço muito grande do seu orçamento. A exploração espacial americana terá, assim, de continuar pela órbita da Terra, na Estação Espacial Internacional (ISS). Contudo, no próximo ano, a NASA deverá ficar sem naves para lá chegar, porque terá de aposentar de vez os vaivéns. Os americanos contam pagar à Rússia para viajar nas cápsulas Soiuz até à Estação Espacial Internacional. Os planos de regresso à Lua foram cortados pela raiz porque o seu orçamento de 108 mil milhões de dólares a dez anos sofreu um corte de 30 milhões, avançou ontem a Agência Reuters. “Não podemos cumprir este programa com este orçamento”, explicou Sally Ride, a primeira mulher norte-americana no espaço, e que faz actualmente parte deste comité de peritos. Para desenvolver novas naves e foguetões para levar a cabos estas missões seria necessário um financiamento de três mil milhões de dólares todos os anos, dizem os especialistas.
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