Há falta de professores de 3.º ciclo e secundário de Matemática, Biologia, Geologia, Física, Química, Informática, Economia, Contabilidade e Artes, enumera João Pedro da Ponte, director do Instituto de Educação, da Universidade de Lisboa.
A reforma antecipada de milhares de professores, o número reduzido de alunos que, terminado o secundário, optam pela formação de professores, bem como o alargamento do ensino obrigatório, são apontados como causas para a falta de docentes nestas áreas. "Os candidatos [ao ensino superior] e as famílias devem perceber que a formação dos professores não forma para o desemprego porque há áreas com maiores necessidades do que outras", alerta João Pedro da Ponte que considera que os ministérios da Educação e do Ensino Superior deveriam divulgar estudos sobre as necessidades de professores. Essa informação seria útil para as famílias, mas também para as instituições organizarem a sua oferta.
Nas disciplinas identificadas há professores a leccionar que não fizeram a profissionalização docente, denuncia. Há outras áreas, como a História e a Geografia, onde ainda não há falta de docentes mas esta poderá sentir-se "muito em breve", diz.
"As escolas estão a contratar licenciados em Engenharia para dar aulas de Matemática. Voltamos a uma situação que já existiu, ou seja, com professores não profissionalizados", refere. A Universidade de Lisboa tem sentido a diminuição do número de alunos que fazem estas formações, ainda há poucos anos eram admitidos cerca de 40 candidatos para o ensino da Matemática e actualmente há formações onde entraram uma dezena de estudantes. Há áreas que lhes parecem "mais apelativas", como as engenharias, gestão ou economia. "Isto coloca o desafio à Matemática e às Ciências para se renovarem e encontrarem novos atractivos", reflecte o responsável.
Na Universidade do Porto, Carlinda Leite, responsável da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação, não sente esta necessidade e afirma que os numerus clausus têm sido sempre preenchidos na totalidade. O PÚBLICO questionou o Ministério da Educação sobre se existe falta de professores nas disciplinas identificadas mas não recebeu resposta em tempo útil.
Actualmente, o Instituto de Educação da Universidade de Lisboa, que integra as áreas de Ciências da Educação que até há pouco tempo funcionavam nas faculdades de Ciências e de Psicologia, oferece cursos de graduação (licenciatura) e pós-graduação (mestrados e doutoramentos) em diferentes áreas da educação e formação, assim como desenvolve actividades de investigação científica.
A reforma antecipada de milhares de professores, o número reduzido de alunos que, terminado o secundário, optam pela formação de professores, bem como o alargamento do ensino obrigatório, são apontados como causas para a falta de docentes nestas áreas. "Os candidatos [ao ensino superior] e as famílias devem perceber que a formação dos professores não forma para o desemprego porque há áreas com maiores necessidades do que outras", alerta João Pedro da Ponte que considera que os ministérios da Educação e do Ensino Superior deveriam divulgar estudos sobre as necessidades de professores. Essa informação seria útil para as famílias, mas também para as instituições organizarem a sua oferta.
Nas disciplinas identificadas há professores a leccionar que não fizeram a profissionalização docente, denuncia. Há outras áreas, como a História e a Geografia, onde ainda não há falta de docentes mas esta poderá sentir-se "muito em breve", diz.
"As escolas estão a contratar licenciados em Engenharia para dar aulas de Matemática. Voltamos a uma situação que já existiu, ou seja, com professores não profissionalizados", refere. A Universidade de Lisboa tem sentido a diminuição do número de alunos que fazem estas formações, ainda há poucos anos eram admitidos cerca de 40 candidatos para o ensino da Matemática e actualmente há formações onde entraram uma dezena de estudantes. Há áreas que lhes parecem "mais apelativas", como as engenharias, gestão ou economia. "Isto coloca o desafio à Matemática e às Ciências para se renovarem e encontrarem novos atractivos", reflecte o responsável.
Na Universidade do Porto, Carlinda Leite, responsável da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação, não sente esta necessidade e afirma que os numerus clausus têm sido sempre preenchidos na totalidade. O PÚBLICO questionou o Ministério da Educação sobre se existe falta de professores nas disciplinas identificadas mas não recebeu resposta em tempo útil.
Actualmente, o Instituto de Educação da Universidade de Lisboa, que integra as áreas de Ciências da Educação que até há pouco tempo funcionavam nas faculdades de Ciências e de Psicologia, oferece cursos de graduação (licenciatura) e pós-graduação (mestrados e doutoramentos) em diferentes áreas da educação e formação, assim como desenvolve actividades de investigação científica.
in publico.pt
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