Quase 60 mil cibernautas já disseram que vão participar no protesto da auto-denominada Geração à Rasca que decorre em 11 cidades do país mas que terá o seu ponto alto na Avenida da Liberdade.A maior parte dos participantes que se comprometeram a participar são jovens desempregados ou em situações precárias e a mobilização, que começou via redes sociais online, ganhou uma expressão maior através da associação a hinos musicais, como a música dos Deolinda Que parva eu sou, numa retrato de uma geração de quinhentoseurista que não consegue ser autónoma dos pais e tem formação superior qualificada.
Numa carta aberta dirigidas aos cidadãos e a qualquer organização da sociedade civil, os promotores explicam que o protesto é «fruto da insatisfação de um grupo de jovens que sentiram ser preciso fazer algo de modo a alertar para a deterioração das condições de trabalho e da educação em Portugal».
«Este é um protesto apartidário, laico e pacífico, que pretende reforçar a democracia participativa no país, e em consonância com o espírito do Artigo 23º da Carta Universal dos Direitos Humanos», explicam, reclamando o direito ao emprego, educação, «melhoria das condições de trabalho e o fim da precariedade» e o reconhecimento das «reconhecimento das qualificações, competências e experiência, espelhado em salários e contratos dignos».
Já no manifesto, os promotores do protesto dizem que pretendem dar um «contributo no sentido de desencadear uma mudança qualitativa do país».
«Estamos aqui, hoje, porque não podemos continuar a aceitar a situação precária para a qual fomos arrastados. Estamos aqui, hoje, porque nos esforçamos diariamente para merecer um futuro digno, com estabilidade e segurança em todas as áreas da nossa vida», sustentam.
«Somos a geração com o maior nível de formação na história do país. Por isso, não nos deixamos abater pelo cansaço, nem pela frustração, nem pela falta de perspectivas», prometem.
Os que tencionam desfilar em 11 cidades dos país dizem que não protestam «contra as outras gerações. Apenas não estamos, nem queremos estar à espera que os problemas se resolvam. Protestamos por uma solução e queremos ser parte dela».
A esta protesto já se associaram várias juventudes partidárias, organizações de extrema-direita, anarquias, sindicatos e partidos políticos, num conjunto de tomada de posições que tem suscitado dúvidas naqueles que defendem a «pureza apartidária» original.
Em todos os locais de protesto, as autoridades já anunciaram o reforço das medidas de vigilância para impedirem desacatos
"O que faz falta é animar a malta.... o que faz falta!!"
ResponderEliminarE quem não salta, é do Governo...
ResponderEliminarE quem não salta, é do Governo...
E quem não salta, é do Governo...
Marquei presença em Faro e posso dizer que quase não se notou a presença da policia, um carro patrulha a frente da manif e mais meia duzia a controlar o transito. em relação ao que diz o ultimo anónimo, não está em causa o Governo mas sim o Estado que são coisas diferentes
ResponderEliminarFazer cimento e carregar pedra ninguem quer
ResponderEliminarDeduzo que o Anónimo das 14:23 é um orgulho pedreiro... :)
ResponderEliminarSim sou. Porquê, há alguma coisa contra?
ResponderEliminarNão, nada contra. Porquê, devia ter?
ResponderEliminarFraga Silva, eu conheço casos de gente com emprego na Função Pública que não alinha nesse tipo de manifestações com medo de represálias. A política é terrível.
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