O presidente da Câmara do Corvo, Manuel Rita, considerou ontem que a redução de 140 mil euros nas transferências do Estado, prevista na proposta de OE para 2011, representa "muito dinheiro" para o mais pequeno município dos Açores.
“É muito dinheiro numa câmara como a do Corvo, vamos ter que apertar o cinto, mas já estava a contar, porque sabemos que o país está em dificuldades", afirmou Manuel Rita em declarações à Lusa, recordando que "até os cidadãos têm que cortar em gastos supérfluos”.
A proposta de OE2011 apresentada pelo Governo da República prevê transferências para o Corvo no próximo ano no valor total de 1,525 milhões de euros, contra 1,668 milhões que constam no documento aprovado para este ano.
Na mais pequena ilha açoriana, onde vivem menos de 500 pessoas, "todos os serviços dependem da autarquia", salientou Manuel Rita, acrescentando que o município é também "o maior empregador, com 39 trabalhadores, seguindo-se a escola e os serviços públicos".
Apesar do corte nas transferências previstas para 2011, o autarca garantiu que estão assegurados os postos de trabalho, uma vez que a câmara está longe de ter os quadros completos, e que não estão em causa os investimentos previstos.
Estes cortes "não vão" afectar investimentos que "estão a andar", mas Manuel Rita admitiu que a autarquia vai ter que cortar "em coisas supérfluas", como gastos em festas.
a camara não tem 39 trabalhadores. tem 39 funcionários que é muito diferente. já agora onde é que eles andam? além do pessoal de dentro de casa, nas obras só se vê meia duzia deles
ResponderEliminarE lá dentro também náo devem fazer muito.
ResponderEliminarExacto. Só vocês é que trabalham...
ResponderEliminarSe tivessem no teu lugar acredito q sim...
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