A ilha do Corvo passa a ter, a partir de hoje, um Centro de Recuperação de Aves Selvagens, fruto da iniciativa de um grupo de jovens daquela ilha. O presidente do governo regional considera este um projecto de “enorme importância”.
O Centro de Recuperação do Corvo, instalado num edifício que estava abandonado, é uma “estrutura pioneira que, modesta em dimensão física, tem uma enorme importância para o sinal que queremos dar em relação ao respeito e interesse que as espécies biológicas dos Açores nos merecem e ao conhecimento que disso queremos que no exterior as pessoas tenham”, afirmou Carlos César.
Em declarações à Lusa, o secretário regional do Ambiente, Álamo Meneses, salientou que o centro, além de permitir o tratamento das aves, serve também como local de “transição entre o cativeiro e a liberdade”.
O primeiro ocupante do Centro de Recuperação de Aves Selvagens – estrutura que ficará a cargo do Parque Natural Regional do Corvo, classificado em 2006 - é um milhafre, que vivia em cativeiro no Faial e está agora a ser preparado para regressar à liberdade. Segundo Álamo Meneses, chegam anualmente ao Corvo e às Flores, as duas ilhas do Grupo Ocidental dos Açores, “milhares de aves, das quais algumas dezenas necessitam de apoio”.
O presidente do governo regional aproveitou para anunciar que “dentro de dias” será editada a primeira lista das espécies dos Açores. “Os milhares de espécies aí referidos são uma preciosa demonstração da nossa riqueza, mas também da nossa responsabilidade na sua preservação”, comentou.
E o Milhafre, espécie protegida, continua preso no galinheiro?.
ResponderEliminarSim, estava domesticado num galinheiro do Faial. Agora está a aprender a ser selgavem no Centro.
ResponderEliminarPois é,
ResponderEliminarAinda por cima, foi desterrado.
Posto longe da familia e amigos.
Uma outra pergunta, de predominancia.
É Macho ou Fêmea???