sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Vila Nova, Santa Cruz e Lajes das Flores: turismo a ocidente

Aos poucos a oferta turística das ilhas do Grupo Ocidental é cada vez mais diversificada, destacando-se os passeios de barco, o mergulho e a observação de cetáceos.

A ilha das Flores é a maior ilha do Grupo Ocidental, com 141,7 quilómetros quadrados de área e uma população de 3.995 habitantes, segundo os censos de 2001, distribuídos pelos concelhos das Lajes e o de Santa Cruz. Este último concelho é o mais povoado e é composto por quatro freguesias, a de Santa Cruz, Caveira, Cedros e Ponta Delgada. É em Santa Cruz que se localizam as principais estruturas administrativas e económicas desta ilha bem como a Escola Básica e Secundária Padre Maurício de Freitas, por sinal a única escola secundária das Flores. O aeroporto e o centro de saúde são outras duas entidades com presença física na freguesia de Santa Cruz ao passo que em Ponta Delgada, situada no extremo norte, localizam-se as estruturas técnicas da base francesa das Flores, que actualmente se encontram desactivadas, inauguradas em Outubro de 1966.

A posição geográfica das Flores e do Corvo, a noroeste do Arquipélago e a sua conhecida vulnerabilidade relativamente às baixas pressões que passam sobre os Açores, ao longo do ano, deixam antever que as ligações marítimas e aéreas sejam efectuadas com maior dificuldade, influenciando de sobremaneira o comércio tradicional/local daquelas ilhas.

O porto comercial das Flores situa-se no concelho das Lajes das Flores, constituído por sete freguesias, nomeadamente Fajã Grande, Fajãzinha, Fazenda, Lajedo, Lomba, Mosteiro e Lajes das Flores, com 1.502 habitantes. O turismo é uma das recentes apostas nesta ilha, sendo já possível encontrar, entre Abril e Outubro, empresas que proporcionam passeios de barco, observação de cetáceos, mergulho e pesca submarina, observação de aves, canyoning, tendo o concelho de Santa Cruz das Flores duas unidade hoteleiras, o Hotel Ocidental e o Hotel Flores. Nas Lajes das Flores, destaque para a Aldeia da Cuada, um empreendimento turístico constituído por dez casas em pedra que foram recuperadas. Tanto a agropecuária como a pesca são sectores da economia com expressão nesta ilha, à semelhança da maioria das ilhas do Arquipélago. O Corvo, a ilha mais pequena das nove que constituem a Região, é o único dos concelhos de Portugal que não tem freguesias na sua constituição. As funções dos órgãos de freguesia são, assim, assumidos pelos correspondentes órgãos municipais da ilha. O Corvo, com 425 habitantes de acordo com os censos de 2001, vê no sector primário a principal área de actividade económica da ilha, sendo que a área agrícola ocupa cerca de 17% da área deste concelho. A pecuária assume-se como a actividade económica do sector primário, com a criação de bovinos, suínos e aves como principais espécie, e o queijo e os lacticínios como produtos primordiais. Com o crescente investimento governamental no turismo, este concelho tem vindo a apostar também no turismo, nomeadamente com passeios de barco à volta da ilha, mergulho, pesca submarina, passeios pedestres com o destaque, naturalmente, para a subida do Caldeirão.

Expressodasnove

1 comentário:

  1. "Com o crescente investimento governamental no turismo..."
    Hã?!?

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