Entrou em vigor, no passado dia 1 de janeiro de 2010, o novo acordo ortográfico conforme o que ficou decidido numa reunião da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), realizada em julho de 2004 em São Tomé e Príncipe, ficou decidido que para o novo acordo entrar em vigor, bastaria que três países o ratificassem. O Brasil em outubro de 2004, Cabo Verde em abril de 2005 e São Tomé em novembro de 2006 ratificaram o acordo, estando assim cumprido o disposto nessa reunião da CPLP. Em Portugal, este acordo foi ratificado pelo Governo a 6 de março de 2008, faltando a aprovação no Parlamento ou pelo Presidente da República. Caso seja aprovado, entrará imediatamente em vigor, no entanto está permitida uma fase de adaptação de 6 anos onde são permitidas as duas grafias
As alterações são:
As alterações abrangem o alfabeto, a utilização das maiúsculas e minúsculas, a acentuação gráfica, as consoantes mudas e o hífen. Assim, o alfabeto passa de 23 para 26 letras (k,w,y) que passam a ser usadas em topónimos e antropónimos de origem estrangeira (ex: kosovo, kantiano, kosovar), em siglas (ex: www), símbolos, unidades de medida (ex: kg, km) e palavras de origem estrangeira de uso corrente (ex:yoga, kart).
Em relação à utilização de minúsculas, passam a escrever-se obrigatoriamente os dias de semana, os meses e as estações do ano, os axiónimos (ex: senhor doutor...), os pontos cardeais e colaterais e as formas (fulano, sicrano, beltrano).
Passam a escrever-se facultativamente com minúscula nos títulos de livros (exceto os nomes próprios neles contidos), hagiónimos (ex: santa Barbara) e nos domínios do saber, cursos e disciplinas (ex: português, matemática, anatomia).
Em relação às maiúsculas, passam a escrever-se facultativamente as categorizações de logradouros públicos, templos e edifícios (ex: palácio de São Lourenço ou Palácio de São Lourenço, rua da Alegria ou Rua da Alegria).
Na acentuação gráfica, é eliminado o acento gráfico no ditongo oi (ex: heróico passa a heroico) em palavras graves e nas formas verbais terminadas em -eem (ex:crêem, dêem, lêem passam a creem, deem, leem). Suprime-se ainda o acento agudo e circunflexo de palavras homógrafas (ex: pára, péla, pêlo passam a para, pela e pelo). Neste caso há exceções, mantendo-se os acentos em pôde, pôr, dêmos, amámos, sujámos.
Ainda na acentuação gráfica, elimina-se o acento sobre a letra u nas terminações verbais que, gue, gui, quis (ex: argúi, delinquém, adeqúes passam a argui, delinquem, adeques).
Em relação às sequências consonânticas suprimem-se as consoantes mudas ou não articuladas, que se tinham conservado na variante europeia por razões etimológicas (ex: cc - colecionador, cç - correção, ct - atual, pc - excecional, pç, adoção, pt- ótimo). Conservam-se nos casos em que a consoante se pronuncia (ex: adepto, apto, réptil, eucalipto, inepto, rapto, compacto, convicto, pacto, factual, convicção, ficção, friccionar, erupção, núpcias).
Provavelmente, a alteração ortográfica que poderá gerar mais confusão, pelo menos no início da aplicação do acordo, é o hífen. Nas locuções substantivas e adjetivas (ex: cão de guarda, fim de semana, sala de jantar, cor de açafrão, cor de café com leite, cor de vinho). Exceções aplicam-se a locuções já consagradas pelo uso (ex: água-de-colónia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao deus-dará, à queima-roupa).
Aplica-se a regra geral, ou seja, todos os prefixos/radicais são aglutinados à palava-base (ex: eurodeputado, euroasiático, socioeconómico, psicossocial, contraindicação, antirrugas, minissaia, autoestrada).
Utiliza-se o hífen quando o prefixo liga-se à palavra-base sempre que esta começa por h (ex: anti-histamínico, circum-hospitalar, co-herdeiro, geo-história, imuno-hematologia, pré-história, super-homem). Utiliza-se o hífen quando o prefixo termina com a mesma letra com que inicia a base (ex: anti-infeccioso, auto-observação, contra-ataque, micro-ondas, pan-nacional, semi-interno, super-realista). Exceção para os prefixos co, re, pre, pro que se aglutinam à base mesmo que estas comecem por o ou e (ex: cooperante, cooperação, reentrar, reeleger, preencher, proeminente).
Utiliza-se o hífen quando o prefixo ex- tem sentido de anterioridade (ex: ex-presidente, ex-marido, ex-militar), sempre que o prefixo é acentuado graficamente (ex: pré-operatório, pós-parto, pró-independência) e quando a palavra-base é um estrangeirismo, um nome próprio ou uma sigla (ex: anti-apartheid, anti-Salazar, anti-MPLA).
Por outro lado, levm hífen as seguintes estruturas: verbo+nome (ex: conta-gotas, fica-pé, guarda-chuva, lambe-botas, para-quedas, porta-moedas), nome+nome (ex: camião-cisterna, cirurgião-plástico, comboio-fantasma, comício-festa, problema-chave, tenente-coronel), advérbio+advérbio/nome (ex: abaixo-assinado, além-Atlântico, aquém-mar, recém-casado). Exceção para as sequências com -não e -quase são escritas sem hífen (ex: não alinhado, não crente, quase estático e quase dito).
Não levam hífen as seguintes estruturas: adjetivo+nome (ex: segunda feira, alto comissário, alta fidelidade, primeiro ministro), nome+adjetivo (ex: assembleia geral, defesa central, guarda florestal, guarda noturno), adjetivo+adjetivo (ex: social democrata, surdo mudo), nome+preposição+nome (ex: caminho de ferro, casa de banho, fim de semana, sala de jantar).
As alterações são:
As alterações abrangem o alfabeto, a utilização das maiúsculas e minúsculas, a acentuação gráfica, as consoantes mudas e o hífen. Assim, o alfabeto passa de 23 para 26 letras (k,w,y) que passam a ser usadas em topónimos e antropónimos de origem estrangeira (ex: kosovo, kantiano, kosovar), em siglas (ex: www), símbolos, unidades de medida (ex: kg, km) e palavras de origem estrangeira de uso corrente (ex:yoga, kart).
Em relação à utilização de minúsculas, passam a escrever-se obrigatoriamente os dias de semana, os meses e as estações do ano, os axiónimos (ex: senhor doutor...), os pontos cardeais e colaterais e as formas (fulano, sicrano, beltrano).
Passam a escrever-se facultativamente com minúscula nos títulos de livros (exceto os nomes próprios neles contidos), hagiónimos (ex: santa Barbara) e nos domínios do saber, cursos e disciplinas (ex: português, matemática, anatomia).
Em relação às maiúsculas, passam a escrever-se facultativamente as categorizações de logradouros públicos, templos e edifícios (ex: palácio de São Lourenço ou Palácio de São Lourenço, rua da Alegria ou Rua da Alegria).
Na acentuação gráfica, é eliminado o acento gráfico no ditongo oi (ex: heróico passa a heroico) em palavras graves e nas formas verbais terminadas em -eem (ex:crêem, dêem, lêem passam a creem, deem, leem). Suprime-se ainda o acento agudo e circunflexo de palavras homógrafas (ex: pára, péla, pêlo passam a para, pela e pelo). Neste caso há exceções, mantendo-se os acentos em pôde, pôr, dêmos, amámos, sujámos.
Ainda na acentuação gráfica, elimina-se o acento sobre a letra u nas terminações verbais que, gue, gui, quis (ex: argúi, delinquém, adeqúes passam a argui, delinquem, adeques).
Em relação às sequências consonânticas suprimem-se as consoantes mudas ou não articuladas, que se tinham conservado na variante europeia por razões etimológicas (ex: cc - colecionador, cç - correção, ct - atual, pc - excecional, pç, adoção, pt- ótimo). Conservam-se nos casos em que a consoante se pronuncia (ex: adepto, apto, réptil, eucalipto, inepto, rapto, compacto, convicto, pacto, factual, convicção, ficção, friccionar, erupção, núpcias).
Provavelmente, a alteração ortográfica que poderá gerar mais confusão, pelo menos no início da aplicação do acordo, é o hífen. Nas locuções substantivas e adjetivas (ex: cão de guarda, fim de semana, sala de jantar, cor de açafrão, cor de café com leite, cor de vinho). Exceções aplicam-se a locuções já consagradas pelo uso (ex: água-de-colónia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao deus-dará, à queima-roupa).
Aplica-se a regra geral, ou seja, todos os prefixos/radicais são aglutinados à palava-base (ex: eurodeputado, euroasiático, socioeconómico, psicossocial, contraindicação, antirrugas, minissaia, autoestrada).
Utiliza-se o hífen quando o prefixo liga-se à palavra-base sempre que esta começa por h (ex: anti-histamínico, circum-hospitalar, co-herdeiro, geo-história, imuno-hematologia, pré-história, super-homem). Utiliza-se o hífen quando o prefixo termina com a mesma letra com que inicia a base (ex: anti-infeccioso, auto-observação, contra-ataque, micro-ondas, pan-nacional, semi-interno, super-realista). Exceção para os prefixos co, re, pre, pro que se aglutinam à base mesmo que estas comecem por o ou e (ex: cooperante, cooperação, reentrar, reeleger, preencher, proeminente).
Utiliza-se o hífen quando o prefixo ex- tem sentido de anterioridade (ex: ex-presidente, ex-marido, ex-militar), sempre que o prefixo é acentuado graficamente (ex: pré-operatório, pós-parto, pró-independência) e quando a palavra-base é um estrangeirismo, um nome próprio ou uma sigla (ex: anti-apartheid, anti-Salazar, anti-MPLA).
Por outro lado, levm hífen as seguintes estruturas: verbo+nome (ex: conta-gotas, fica-pé, guarda-chuva, lambe-botas, para-quedas, porta-moedas), nome+nome (ex: camião-cisterna, cirurgião-plástico, comboio-fantasma, comício-festa, problema-chave, tenente-coronel), advérbio+advérbio/nome (ex: abaixo-assinado, além-Atlântico, aquém-mar, recém-casado). Exceção para as sequências com -não e -quase são escritas sem hífen (ex: não alinhado, não crente, quase estático e quase dito).
Não levam hífen as seguintes estruturas: adjetivo+nome (ex: segunda feira, alto comissário, alta fidelidade, primeiro ministro), nome+adjetivo (ex: assembleia geral, defesa central, guarda florestal, guarda noturno), adjetivo+adjetivo (ex: social democrata, surdo mudo), nome+preposição+nome (ex: caminho de ferro, casa de banho, fim de semana, sala de jantar).
tal confusao! nao sei pq nao deixam as coisas estarem como estao!!agora vamos ter que memorizar que pôde e dêmos fica igual mas que os outros mudam de figura?? acho que deveriam de deixar ficar como estava..tanto problema maior para se resolver sem ser hífens etc...o que irao inventar mais?!
ResponderEliminarEu tenho uma coisa a dizer em relação a esse acordo ortográfico: Caralhos o fodam! Esse desGoverno só complica.
ResponderEliminarDesculpem lá o meu Português.
ResponderEliminarÉ verdade. Tenho de aprender a escrever novamente...
ResponderEliminarpois anonimo 1 - isto realmente é de loucos.Ou bem tirem os hífens e a tralha toda por completo ou então deixem se ficar como está...Agora vou andar aqui a decorar as regras?!verbo+adjectivo,é nao é...valha me Deus.como se fosse que os governantes deste planeta nao tivessem problemas maior em que focar suas atenções..pois eu vou escrever como aprendi quando ca cheguei a Portugal, se ta mal, pois ta mal, hei de responder,"aprendi assim no meu tempo, antes das manias"!
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