quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Mais um a mania que é esperto, e melhor que os Corvinos!

Paulo Noval
Entrevista a Paulo Noval publicada no Diário Insular de 14 de Janeiro.

"Pergunta:Parece-lhe que o desenvolvimento unipolar já é irreversível ou ainda haverá alguma esperança para os Açores como um todo?

Resposta de P.Noval: É-me difícil responder a essa pergunta, porque os políticos açorianos têm fugido a esta questão que se torna cada vez mais premente e pertinente. O que temos visto é um Governo Regional que toma medidas incoerentes porque ainda não definiu como os Açores se devem desenvolver em sentido lato. Era bom que esse debate se fizesse pelas ilhas e aproveito para fazer uma pergunta polémica: fará sentido manter habitada a ilha do Corvo com todos os riscos que isso acarreta para os seus habitantes?"
in Diário Insular

25 comentários:

  1. Fará sentido manter habitado os Açores, já que é sustentado, na sua maioria, por verbas externas?
    Espertalhão esse gajo.

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  2. Aproveito para fazer uma pergunta polémica: Se a ilha Terceira não fosse habitada este senhor seria o quê: um Urso Selvagem? Com o devido respeito aos ursos...

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  3. Vem cá (a SATA faz viagens 3 vezes por semana, temos ainda a Ariel, que compensa os dias que nao vem avião, e o melhor para ti: classe económica- Santa Iria) e vais ver o que te espera!

    PS: Também há residencial,mas não é para o teu estofo, e não tem ratos nem baratas como algumas da Terceira

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  4. Gostei da observação do senhor Paulo Henriques - é o Darwin em acção!!!

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  5. Eu tive há já alguns anos uma ideia parecida.
    Trazer para cá os corvinos, e mandar para lá a nosa governancia, sem possibilidades de comunicação com o exterior.
    A ilha já teria afundado

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  6. eles sem comunicações até iam gostar de ficar! não tinham ninguém para os chatear

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  7. Mais um tuga cubano a falar do que não sabe.

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  8. e é gente desta que se adonou do ensino nos Açores.

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  9. O que mais me preocupa é que lendo as várias crónicas, blogs, etc. deste "artista" não é uma ideia virgem. Em todoas os jornais, blogs e afins ele já escreveu pelo menos uma vez o mesmo tipo de sentença ao Corvo. Agora a sério: Este senhor ou nunca esteve no Corvo ou então nunca lhe disseram que a Terceira devia ser deserta, se não, nunca viria com estas conversas para a praça pública. Dizer estas coisas, com a possibilidade de ferir outros açorianos, é de uma tremenda falta de mau gosto, de civismo e de as mais elementares regras de convivência entre Açorianos.

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  10. katt (the nerve of this *** ****!!!)15 de janeiro de 2010 às 18:23

    ok ok..todos sabem que ate acho monotono viver no corvo mas tem o seu lado positivo e o seu lado negativo,como EM T-O-D-O O LADO!Se este senhor encontrou o paraiso na terra,faça o favor de nos informar de tal recanto.Ter a lata de dizer que somos uma cambada de "coitados" fica o senhor a saber que ca nos desenrrascamos à brava!Sim,é duro por vezes viver ca,mas o que nao nos mata so nos fortalece!Gostava de ver esse senhor passar ca um inverno inteirinho...

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  11. who is this guy anyways?? nunca ouvi falar dele?

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  12. acho que é um professorzeco da Terceira que nem merecia ser comentado em lado nenhum.

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  13. lol, opá, coitado... Pior é quem lhe dá importância. Deve ser daqueles que nunca esteve no Corvo e fala porque ouviu falar. Mas de qualquer maneira, que riscos são esses? Infelizmente há muita gente que acha que o Corvo não devia ser habitado, mas a maioria fala porque ouviu falar e a esses ninguém se deve dar ao trabalho de dar importância por isso é cagar e andar.

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  14. katt...i must be daft....16 de janeiro de 2010 às 15:33

    o risco maior que vejo viver aqui,é na eventualidade de uma emergência médica, por exemplo,não podemos correr logo para as emergencias como noutros sitios,isso sim,preocupa me.Outros riscos?!bem,acho que corremos bem menos riscos aqui do que noutro lugar qualquer.No corvo, a minha filha de 4anos nunca viu um alarme nas janelas nem nas portas,como eu quando tinha a idade dela.Os idosos não são assaltados nas ruas nem em suas casas.Não me aflige a minha filha ir brincar p o jardim,sei que ninguem a vai raptar...Riscos? so vejo esse que apontei.Se este sr vê mais que isso por favor, ilumina nos...

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  15. Esse rabo torto é um pandeleiro de merda.
    E já agora, a Terceira sustenta-se a si própria?
    Andam todos falidos mas andam todos os dias em touradas, carnavais, e comer e boer à custa dos contribuintes.
    O que esse gajo precisa é de trabalho pra cima do lombo.
    Palhaço!E não tem vergonha com uma fronha daquelas!

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  16. Apoiado!O anónimo das 12:55 é que tem toda a razão!

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  17. Eu gostava mesmo era que ele viesse justificar-se aqui ao blog. Coitado...lol Posso pôr o link num dos blogs dele? :D

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  18. É isso mesmo! Cambada de bêbedos falidos que só querem festas e trabalhar nada!lol

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  19. Agradeço o facto de me ter enviado o link.

    Por causa da indignação que a última parte da minha entrevista ao DI de 14/01 despoletou, sinto-me obrigado, por uma questão de respeito, a dar esclarecimentos. A entrevista que concedi ao jornal foi enquanto presidente do Grupo Amigos da Terceira (GAT). Assim sendo, não posso pôr em causa a idoneidade deste grupo que existe há mais de meio século, nem criar a falsa ideia de que o GAT não vê mais nada senão a Terceira. Nunca foi minha intenção ofender alguém, mas se isolarem a última pergunta do resto da entrevista, desprovendo-a do seu contexto, compreendo que esta seja tomada como ofensa.


    Antes de mais, para ser claro, nunca afirmei que o Corvo devia deixar de ser habitado. É óbvio que não tenho nenhuma autoridade, seja ela qual for, para tecer tal sentença. A verdadeira questão que se pôs tem que ver com algo mais profundo e por isso mais difícil de analisar sem deixar que os sentimentos emerjam à flor da pele.


    Muitos açorianos, com responsabilidades políticas ou com papel de relevo na sociedade, têm manifestado a sua preocupação por aquilo que consideram ser a centralização do poder na ilha de São Miguel em detrimento das outras ilhas (o tema da entrevista incidia sobre a concentração da frota da SATA em Ponta Delgada). Nos últimos anos, tem-se visto algumas instituições e alguns organismos a serem “deslocalizados” para a maior ilha do arquipélago. Fará sentido defender esta centralização, como o fazem algumas personalidades açorianas, somente numa perspectiva de contenção de custos e de rentabilidade económica? Se o faz, tal como o tinha dito anteriormente, mais vale centralizar todos os organismos políticos numa só ilha. Então, a partir deste prisma, torna-se igualmente possível questionar a sustentabilidade das ilhas mais pequenas.


    Reconheço, no entanto, que é errado pensar assim e defendo que o desenvolvimento dos Açores não pode ser encarado unicamente nessa óptica.


    Ao expor este descontentamento, não se trata de desconfiar da boa vontade dos governantes, pretendo antes chamar a atenção para os efeitos colaterais que essas medidas economicistas possam ter no futuro. As ilhas mais pequenas têm sofrido com a desertificação (fenómeno que atinge também o interior do país e os principais centros urbanos). Porém, numa ilha, as consequências são ainda mais dramáticas. Por isso, este assunto é de crucial importância porque nos remete para o futuro dos Açores e a respectiva viabilidade enquanto arquipélago com nove ilhas, todas elas habitadas.


    Deste modo, ao lançar aquela pergunta, o objectivo foi o de abanar as consciências para que a discussão se faça, mediante a seguinte questão: qual é o futuro dos Açores? A partir daí, surgem naturalmente outras perguntas como por exemplo: qual deve ser o seu modelo de desenvolvimento? Como impedir a desertificação? Como tornar a região menos dependente do exterior? Para quem governa a região, este debate faz todo o sentido porque obriga a delinear um rumo que abarque as ilhas como um todo, reduzindo as injustiças. Mas outras dúvidas surgem e estas mais controversas. Com que custos (em termos de segurança, mas igualmente em termos económicos) se mantém uma ilha com escassa população? Apostar massivamente numa política energética tornará a região praticamente auto-suficiente, mas a questão da segurança estará sempre presente.


    Para mim, viver numa ilha não deve trazer inconvenientes, mas benefícios. As iniciativas do governo em garantir que as condições de vida e de acesso aos mecanismos sociais sejam as mesmas em todas as ilhas são louváveis. Mas será isso o suficiente?

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  20. Paulo, estás perdoado!!!

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  21. Esse gajo tem razão, o Corvo devia ser tornado numa reserva apenas para animais, não faz sentido nenhum continuar a investir em outra coisa e qualquer Corvino tendo direito a uma indemnização seria muito mais feliz em qualquer outro ponto de Portugal, quer queirão quer não sabem que é assim.

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  22. O Corvo só perde com estes comentários insultuosos. Ouçam o que vos digo.

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  23. Ora viva a todos...

    Os Açores estão num impasse. S. Miguel ja nem deveria ser considerada "açores" uma vez que é desenvolvida e o resto não. Penso que devemos pensar bem, cada um de nós, e tentar perceber que a nossa subsidio-dependencia está a ser o nosso fim. Temos que nos tornar produtivos, cada um de nós...

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