quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Vice-presidente da FIFA defende tecto salarial e introduçao de tecnologias no futebol.

Numa conferência em Londres, Warner previu "um novo futuro para o futebol" e censurou os super clubes que acumulam enormes dívidas.
"Deveria ser introduzido um tecto salarial para permitir uma competição mais equilibrada entre os clubes", afirmou o dirigente da FIFA.
"De outra forma, os clubes mais pequenos nunca conseguirão competir com os de elevadas despesas. Nunca", observou.
"Na primeira liga, quatro clubes foram dominantes na última década (...) e continuarão a ser até ao dia do juízo final com o actual sistema", acrescentou.
Enquanto a FIFA luta pela introdução de quotas para jogadores estrangeiros, Warner defendeu que os clubes devem enviar dinheiro para os países de origem dos jogadores.
"Os clubes deveriam investir pelo menos 10 por cento dos rendimentos dos seus jogadores nos territórios onde foram contratados" e "esses fundos deveriam ser usados especificamente para o desenvolvimento de campos de futebol relvados e para a formação de jogadores", sustentou aquele vice-presidente da FIFA.
Em divergência com a agenda do presidente da FIFA, Joseph Blatter, Warner defendeu que a tecnologia deve ser adoptada para reduzir os níveis de incerteza no processo de tomada de decisões.
Warner preconiza a introdução de tecnologia na linha de golo, embora não acredite que haja um sistema perfeito pronto para ser instalado, e pretende uma contagem de tempo mais fiável para assegurar que o jogo é mais justo.
"Paga-se para ver 90 minutos de futebol. Os dispositivos de detecção que estão a ser usados na taça mundial de sub-20 mostraram que em metade do jogo o tempo desceu até 22 minutos, pelo que o actual tempo de jogo pode ser apenas de 44 minutos", sublinhou aquele vice presidente da FIFA.
Warner virou os holofotes para os pontapés livres, argumentando que uma parede defensiva de oito homens é uma desvantagem para a equipa atacante e sustentou que deveriam ser limitadas a dois ou três jogadores.
O dirigente da FIFA defendeu seis a oito semanas por ano de interregno, durante o qual não fossem permitidos jogos envolvendo futebolistas profissionais, para permitir aos jogadores recuperarem e aliviar litígios entre clubes e países.
in desporto.sapo.pt

Sem comentários:

Enviar um comentário