"A Presidente do Conselho Executivo da Escola do Corvo, Deolinda Estêvão, participou numa Visita de Estudo, no âmbito do Programa Transversal, financiado pela Comissão Europeia, que decorreu na Holanda entre os dias 01 a 05 de Fevereiro . Este programa visa apoiar a definição de políticas e a cooperação, a nível europeu, no domínio da aprendizagem ao longo da vida.
A Presidente do Conselho Executivo da EBI Mouzinho da Silveira, Deolinda Estêvão, participou numa acção, promovida no âmbito do programa transversal, que se realizou na Holanda. Tratou-se de uma visita de estudo que visa apoiar a definição de políticas e a cooperação, a nível europeu, no domínio da aprendizagem ao longo da vida, designadamente no contexto dos Processos de Bolonha e de Copenhaga e dos seus sucessores.
Esta iniciativa permitiu, aos decisores em matéria de educação responsáveis pela formação e ensino profissionais, o contacto com os sistemas de educação e formação de outros países, a troca de experiências e de boas práticas, tal como o estabelecimento de contactos com vista à criação de novos projectos de cooperação.
Esta visita decorreu entre os dias 01 a 05 de Fevereiro, nas cidades holandesas de Haia e Leeuwarden, tendo sido debatidos assuntos relacionados com a aprendizagem precoce de línguas estrangeiras. No âmbito desta acção foram feitas algumas visitas, nomeadamente ao Ministério da Educação, a uma Universidade (Friesland Academy) e a escolas do ensino primário e secundário.
Na área da aprendizagem precoce das línguas estrangeiras, Deolinda Estêvão destacou o projecto pioneiro da Escola do Corvo, pois desde o ano 2001 que instituiu a aprendizagem do inglês no primeiro ciclo. Em simultâneo, e com o mesmo objectivo, a escola tem estabelecido parcerias europeias no âmbito do projecto Comenius, sendo que está a decorrer mais uma candidatura a este programa cujo tema é a "Educação para a cidadania e o desenvolvimento sustentável". Referiu que na sociedade global em que vivemos exigem-se, cada vez, mais novas competências, sendo que uma delas é o domínio das línguas estrangeiras.
Neste sentido, destacou ainda que os cidadãos deverão ser dotados de novas competências para que possam desempenhar novos empregos. Tal deverá ser proporcionado através do ensino e da formação inicial e contínua, de forma a serem desenvolvidas competências de maior qualidade - e mesmo de excelência – para se estimular e reforçar a capacidade de inovar, algo absolutamente necessário para fortalecer a competitividade, o crescimento e o emprego.
A tendência actual dos programas curriculares é ajudar os alunos a adquirir conhecimentos e a sabê-los aplicar, na prática, numa dinâmica de “aprender a aprender”, isto é: saber reflectir de forma crítica sobre os objectivos das aprendizagens, gerir essas aprendizagens com autodisciplina, saber trabalhar de forma individual e em grupo, saber procurar a informação e a tirar partido das NTIC.
A Comissão Europeia estabelece, oito competências referenciais, todas elas importantes e transversais:
1- Comunicação na língua materna;
2- Comunicação em língua estrangeira;
3- Competências na Matemática e competências básicas em ciências e tecnologias;
4- Competências digitais;
5- Aprender a aprender;
6- Competências sociais e cívicas;
7- Espírito de iniciativa e empresarial;
8- Sensibilidade e expressão culturais.
Todas estas competências são importantes para uma vida bem sucedida na sociedade do conhecimento. Relativamente à comunicação através de uma língua estrangeira preconiza-se que, no futuro, cada cidadão europeu domine pelo menos duas línguas estrangeiras, sendo que uma delas deva ser o inglês.
Partindo deste pressuposto, os sistemas de ensino deverão adequar os seus programas e as suas políticas educativas para alcançar tais desígnios. Em alguns países, como por exemplo na Holanda e na Espanha, já se instituiu o ensino bilingue, isto é a aprendizagem dos diversos conteúdos - como a Matemática, a Geografia, a História e as demais áreas curriculares - em inglês.
Segundo o que foi transmitido nesta reunião, tendo por base alguns estudos científicos realizados, a aprendizagem precoce das línguas estrangeiras, a partir do 1º ciclo, facilita o domínio dessa língua e a sua aprendizagem no futuro. Foi ainda transmitido que a aprendizagem bilingue facilita a aprendizagem e a comunicação numa língua estrangeira e, em simultâneo, a aquisição dos próprios conteúdos, pois os níveis de concentração e raciocínio, quando não se utiliza a língua de comunicação materna, tendem a aumentar.
Tudo isto, numa primeira abordagem, parece uma utopia, algo dificilmente concretizável no nosso país, mas o que é certo é que as tendências actuais e do futuro são estas e que necessitamos evoluir no sentido de preparar as gerações vindouras para os desafios do futuro."
A Presidente do Conselho Executivo da EBI Mouzinho da Silveira, Deolinda Estêvão, participou numa acção, promovida no âmbito do programa transversal, que se realizou na Holanda. Tratou-se de uma visita de estudo que visa apoiar a definição de políticas e a cooperação, a nível europeu, no domínio da aprendizagem ao longo da vida, designadamente no contexto dos Processos de Bolonha e de Copenhaga e dos seus sucessores.
Esta iniciativa permitiu, aos decisores em matéria de educação responsáveis pela formação e ensino profissionais, o contacto com os sistemas de educação e formação de outros países, a troca de experiências e de boas práticas, tal como o estabelecimento de contactos com vista à criação de novos projectos de cooperação.
Esta visita decorreu entre os dias 01 a 05 de Fevereiro, nas cidades holandesas de Haia e Leeuwarden, tendo sido debatidos assuntos relacionados com a aprendizagem precoce de línguas estrangeiras. No âmbito desta acção foram feitas algumas visitas, nomeadamente ao Ministério da Educação, a uma Universidade (Friesland Academy) e a escolas do ensino primário e secundário.
Na área da aprendizagem precoce das línguas estrangeiras, Deolinda Estêvão destacou o projecto pioneiro da Escola do Corvo, pois desde o ano 2001 que instituiu a aprendizagem do inglês no primeiro ciclo. Em simultâneo, e com o mesmo objectivo, a escola tem estabelecido parcerias europeias no âmbito do projecto Comenius, sendo que está a decorrer mais uma candidatura a este programa cujo tema é a "Educação para a cidadania e o desenvolvimento sustentável". Referiu que na sociedade global em que vivemos exigem-se, cada vez, mais novas competências, sendo que uma delas é o domínio das línguas estrangeiras.
Neste sentido, destacou ainda que os cidadãos deverão ser dotados de novas competências para que possam desempenhar novos empregos. Tal deverá ser proporcionado através do ensino e da formação inicial e contínua, de forma a serem desenvolvidas competências de maior qualidade - e mesmo de excelência – para se estimular e reforçar a capacidade de inovar, algo absolutamente necessário para fortalecer a competitividade, o crescimento e o emprego.
A tendência actual dos programas curriculares é ajudar os alunos a adquirir conhecimentos e a sabê-los aplicar, na prática, numa dinâmica de “aprender a aprender”, isto é: saber reflectir de forma crítica sobre os objectivos das aprendizagens, gerir essas aprendizagens com autodisciplina, saber trabalhar de forma individual e em grupo, saber procurar a informação e a tirar partido das NTIC.
A Comissão Europeia estabelece, oito competências referenciais, todas elas importantes e transversais:
1- Comunicação na língua materna;
2- Comunicação em língua estrangeira;
3- Competências na Matemática e competências básicas em ciências e tecnologias;
4- Competências digitais;
5- Aprender a aprender;
6- Competências sociais e cívicas;
7- Espírito de iniciativa e empresarial;
8- Sensibilidade e expressão culturais.
Todas estas competências são importantes para uma vida bem sucedida na sociedade do conhecimento. Relativamente à comunicação através de uma língua estrangeira preconiza-se que, no futuro, cada cidadão europeu domine pelo menos duas línguas estrangeiras, sendo que uma delas deva ser o inglês.
Partindo deste pressuposto, os sistemas de ensino deverão adequar os seus programas e as suas políticas educativas para alcançar tais desígnios. Em alguns países, como por exemplo na Holanda e na Espanha, já se instituiu o ensino bilingue, isto é a aprendizagem dos diversos conteúdos - como a Matemática, a Geografia, a História e as demais áreas curriculares - em inglês.
Segundo o que foi transmitido nesta reunião, tendo por base alguns estudos científicos realizados, a aprendizagem precoce das línguas estrangeiras, a partir do 1º ciclo, facilita o domínio dessa língua e a sua aprendizagem no futuro. Foi ainda transmitido que a aprendizagem bilingue facilita a aprendizagem e a comunicação numa língua estrangeira e, em simultâneo, a aquisição dos próprios conteúdos, pois os níveis de concentração e raciocínio, quando não se utiliza a língua de comunicação materna, tendem a aumentar.
Tudo isto, numa primeira abordagem, parece uma utopia, algo dificilmente concretizável no nosso país, mas o que é certo é que as tendências actuais e do futuro são estas e que necessitamos evoluir no sentido de preparar as gerações vindouras para os desafios do futuro."
In http://www.azoresdigital.com
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