"Os açorianos podem esperar viver menos três anos do que os restantes portugueses, apesar de residirem na região do país com a maior percentagem de jovens (18,8%) e a mais baixa percentagem de idosos (12,4%). O retrato demográfico dos Açores, a partir do estudo do Instituto Nacional de Estatística (INE) relativo a 2008, mostra no entanto que a esperança média de vida tem vindo a aumentar nos Açores (entre o triénio 1999-2001 e o triénio 2005-2007, houve um aumento de 2,78 anos, fixando-se nos 75,26 anos) e que os açorianos em idade activa têm um peso importante na população. No ano passado, nos Açores, havia 45,3 jovens (dos 0-14 anos) e idosos (com 65 ou mais anos) por cada 100 indivíduos em idade activa (15-64 anos). O envelhecimento populacional não é pois ainda um problema para o arquipélago. A Região tem conseguido manter positiva a taxa de crescimento efectivo (0,32%), acima da média nacional, em resultado do saldo positivo dos nascimentos (face aos óbitos) e das migrações - em 2008, houve um acréscimo de 774 indivíduos. A ajudar está o facto da taxa de mortalidade nos Açores ser das mais baixas do país. Segundo o estudo do INE, os Açores foram a terceira região do país com a menor taxa de mortalidade (9,3 óbitos por mil habitantes), logo a seguir ao Norte e a Lisboa. O perfil demográfico dos açorianos indica também que o casamento é valorizado nas ilhas: em 2008 houve 5,5 casamentos por mil habitantes - a maior taxa de nupcialidade a nível nacional. Sendo que a grande maioria (77 por cento) foram primeiros casamentos. As mulheres continuam a casar mais cedo do que os homens. As açorianas casam em média com 26,6 anos e os açorianos com 29,9. Apesar de tudo, açorianos e açorianas optam pelo casamento muito mais cedo do que os restantes portugueses - basta dizer que a média nacional é de 32,6 anos para os homens e 30,1 anos para as mulheres. A regra nos Açores é ter filhos dentro do casamento ou de uma união de facto. A maior parte dos açorianos (73,6 por cento) nasce dentro do casamento ou fora do casamento mas em coabitação dos pais (20,5 por cento). E as mães têm o primeiro filho aos 26 anos, mais cedo do que nas restantes regiões do país (em média aos 28 anos). Contudo, é de referir que o índice de fecundidade nos Açores tem vindo a diminuir nos últimos cinco anos. Actualmente, há nas ilhas 1,49 crianças por mulher. As mortes entre crianças com menos de um ano tem variado nos últimos cinco anos entre as nove mortes (em 2003 e 2007) e as 19 (em 2005). Em 2008, os Açores registaram as mais elevadas taxas do país no que se refere à mortalidade infantil (4,6 crianças com menos de um ano por mil nados vivos) e mortalidade neonatal precoce (2,5 crianças com menos de sete dias por mil nados vivos). No entanto, em termos absolutos a Região apresenta dos mais baixos valores do país (13 óbitos de crianças com menos de um ano e sete de crianças com menos de sete dias), só ultrapassada pela Madeira (com três óbitos de crianças com menos de um ano e nenhum com menos de sete dias). A taxa de mortalidade fetal tardia (óbitos de fetos com 28 semanas ou mais por mil nados vivos) também é a mais elevada (com 3,2 óbitos), mas, mais uma vez, em termos absolutos, a Região apresenta dos mais baixos números do país (nove casos, só ultrapassados pela Madeira com cinco)."
In acorianooriental.pt
este um bom retrato demográfico da ilha de são Miguel mas não dos Açores, pois aqui nas restantes ilhas o envelhecimento da população é por demais evidente...
ResponderEliminarse calhar é por casarem mais cedo...lol...just kidding...mas se não ha stress como nas grandes cidades porque será que andamos a morrer mais cedo??
ResponderEliminarputas todas nuas
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