As grandes da tecnologia também falham e, quando as incorrecções ou as situações atingem determinada dimensão, não há como escapar a um pedido de desculpas público…
Ao longo dos tempos, foram várias as alturas em que as empresas ligadas à informática e à Internet tiveram de se justificar formalmente. O mais recente pedido de desculpa aconteceu esta semana, pela “voz” da Google.
A situação está relacionada com o banco de imagens da número um das buscas que mostra uma imagem ofensiva de Michelle Obama no primeiro lugar da lista de pesquisas pelo seu nome.
Perante a situação, a empresa viu-se obrigada a colocar um aviso de Offensive Search Results, em que remete para uma nota que explica que os resultados podem incluir conteúdos “desagradáveis”, mesmo em pesquisas inócuas, salientando que as opiniões expressas por esses sites não são de modo algum partilhadas por si.
Já anteriormente a Google tinha pedido desculpas por resultados considerados ofensivas, nomeadamente num caso referente a um site anti-semita, que aparecia em primeiro lugar numa pesquisa pela palavra “judeus”.
Ainda relativo aos resultados de busca, destaque para o “apagão” ao The Pirate Bay, quando, por erro interno, excluiu referências ao site de torrents após uma denúncia por violação de direitos de autor.
A gigante da Internet também já teve outros motivos para pedir desculpa, não acontecessem, volta e meia problemas técnicos com os seus serviços, mais propriamente com o Gmail.
A empresa também lamentou publicamente ter “copiado” software da rival Sohu.com, para integrar numa ferramenta destinada ao mercado chinês
Com tanta queixa associada, é provável que o Google Books venha a originar em breve um pedido de formal de desculpas…
Mas nem só da Google vive o conjunto de pedidos de desculpa das tecnológicas. Microsoft, Intel, Apple, entre outras, também têm a sua quota-parte.
A Microsoft muito recentemente envolvida numa polémica relacionada com um cartaz publicitário. Na campanha veiculada nos Estados Unidos, há três pessoas sentadas numa mesa de reuniões - uma mulher branca e dois homens, um negro e um oriental. No mercado polaco, o homem negro foi trocado por um branco.
Além da troca, era visível o mau trabalho em termos de edição de imagem, já que apenas as cabeças dos homens foram substituídas…
Na parte dos anúncios, a Intel também já teve alguns problemas, como uma campanha datada de 2007, onde a número um dos processadores foi acusada de ter ultrapassado os limites do bom senso ao promover os seus, na altura, novos Core 2 Duo.
O anúncio mostrava um homem branco num escritório, de pé, rodeado por seis atletas negros, agachados, como que posicionados antes de uma partida, mas alguns acharam que a imagem dava a sensação que estes últimos se curvavam perante o homem ao meio.
Os pedidos de desculpa entre empresas também existe no caso da Intel dois de peso: o que teve de ser feito à Apple, depois de dois dos seus executivos terem criticado a prestação do iPhone e do processador utilizado no telefone, em Outubro de 2008, e um bastante mais recente, na forma de acordo com direito a indemnização à rival AMD.
A gigante da maçã também vai tendo motivos para se desculpar publicamente. Depois dos problemas com o lançamento do MobileMe, em Julho de 2008, já este ano, mais precisamente em Abril, a Apple teve de lamentar junto dos seguidores dos seus produtos a disponibilização, na AppStore, do Baby Shaker, uma aplicação cujo objectivo passava por sacudir um bebé até ele se calar.
Esta semana, a imprensa noticiava que a empresa de Steve Jobs tem negado assistência técnica dos seus produtos aos utilizadores fumadores, alegando que os aparelhos estão “contaminados” e logo podem prejudicar a saúde de quem os arranja.
Necessitando de esclarecimentos, a situação ainda não tem um pedido de desculpas associado, mas, a ser verdade, talvez merecesse… "
in TeK.sapo.pt
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